Esta série de pequenas bombas dosadoras foram projetadas, fabricadas e comercializadas na
Argentina a partir do ano 2000, daí o seu nome. A idéia que deu início a criação das mesmas, foi
obter uma unidade económica porém, ao mesmo tempo, confiável e segura. A mesma atenderia às exigências típicas de pequenas dosadoras aplicadas geralmente para a injeção de fluídos destinados ao tratamento de agua em geral: seja para a potencialização ou para o condicionamento adequado de efluentes, torres de resfriamento, equipamentos de osmose reversa, limpeza industrial, etc.
As características fundamentais e virtudes que podemos citar no momento de definir esta família de dosadoras, seriam as seguintes:
# ACIONAMENTO POR MOTOR ELÉTRICO:
Esta característica mais habitual em dosadoras de maior porte direcionadas à indústria, tornam elas especialmente robustas, simples e de fácil manutenção, visto que NÃO contam com placas
eletrônicas. Complementando esta vantagem, a implementação na bobina do mesmo, de um
protetor térmico que cortará a corrente de operação em caso de anormalidade na qual a
temperatura da mesma alcance um valor em que se comprometa a boa conservação do isolador
correspondente.
# DESLOCAMENTO SENOIDAL DO DIAFRAGMA DE BOMBEIO:
Isso deriva da característica antes descrita e significa que o mesmo (o diafragma) se move a uma velocidade lenta e senoidal tanto em sua carreira de sucção como de injeção, permitindo um manejo mais eficiente de qualquer aditivo que possua certa viscosidade como ocorre por exemplo com os polímeros. O anterior também está pelo desenho do cabeçote em que se maximizaram as áreas de passagem nas caixas de válvulas.
No entanto, para líquidos "especialmente viscosos", é possível oferecer, como opcionais sob
solicitação, cabeçotes especiais para alta viscosidade, nas quais molas suaves são adicionadas nas esferas da válvula para garantir a descida e retenção, enquanto aumenta mais ainda o diâmetro da linha de sucção. Isso favorece o "enchimento" da câmara de bombeamento, evitando perdas no fluxo máximo requerido.
# REGULAGEM POR DESLOCAMENTO DO DIAFRAGMA
Este regulador é fácil de operar e também tem um dispositivo (botão) para fixar o valor selecionado e uma tampa de acrílico para proteger todo o conjunto.
# APTO A OPERAR SOB INTEMPÉRIES
O invólucro exterior e todas as suas juntas estão devidamente seladas para garantir que, em caso de chuva, mesmo com vento, a água não invada as partes internas vitais.
# SEGUNDO DIAFRAGMA DE PROTEÇÃO:
Este elemento cumpre a missão de que "em caso de perfuração ou deterioração do diafragma
principal de bombeamento", o líquido que passa por ele NÃO possa invadir as áreas NÃO adequadas para serem molhadas pelo dito aditivo.
# UNIDADES ELECTRÔNICAS OPCIONAIS :
“DIVISOR DE VAZÃO” E “CONTROLE TOTAL”
O "Controle Total" permite ligar qualquer Milênio a um sistema de Controle Automático, para obter um fluxo de dosagem proporcional a alguma outra vazão principal do fluído tratado, ou até mesmo estabelecer um Controlador PI ou PID partindo simplesmente de um sinal proporcional ao parâmetro a ser controlado, emitido por um simples transmissor de referido valor.
Em relação ao "DIVISOR DE VAZÃO", ele simplesmente permite a função mais simples do Controle Total, que é adicionar outro recurso no momento de minimizar os fluxos injetados. Para isso se vale de, gerenciando a partida e a parada do motor de acionamento, reduzir o número de ciclos totais efetivos de bombeamento. Desta forma, pode-se obter taxas de vazão até 10 vezes menores do que aquelas previamente selecionadas com o regulador mecânico de deslocamento do diafragma. É assim que doses mínimas podem ser obtidas com deslocamentos maiores, mais precisas, mais seguras e mais confiáveis. Somando-se a isso, a vantagem de fazer com que a bomba opere com menor exigência, a temperaturas mais baixas e com períodos mais longos de necessidade de manutenção e substituição de peças.
Eng. Eduardo Oriana (DOSIVAC)